segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Colorado vence clássico e fica a um empate do título

O Uberaba está a um empate do título da Taça Minas Gerais. Neste domingo, no jogo de ida da final, o Colorado levou a melhor no clássico contra o Uberlândia, vencendo o rival por 1 x 0, no Uberabão.

Por ter melhor campanha, o Verdão precisa de uma vitória simples no jogo de volta, no Parque do Sabiá, às 10h30 do próximo domingo, para ser campeão. Mas o bom futebol apresentado pelo USC, sobretudo no primeiro tempo, deixa o torcedor vermelho confiante na conquista.

O jogo - O primeiro tempo foi eletrizante, com disputa acirrada e muitas chances para os dois times. Os visitantes começaram atacando. A defesa alvirrubra teve trabalho. No ataque, os donos da casa ameaçaram em falta de Everton Maradona, alçando na área. A bola passou no meio do bolo e o goleiro Felipe afastou.

O Periquito pediu pênalti em um toque de mão dentro da área. Ficou na vontade. O Zebu acordou e investiu. Rafael Ipuã, na cobrança de falta, mandou na zona do agrião e a bola passou na frente do gol sem ninguém cutucar pra dentro. Pouco depois, Cadu recebeu livre de Ipuã na frente, mas demorou e foi desarmado por Júlio César.

O clássico era lá e cá. Afonso tabelou e bateu forte pra defesa de Glaysson, desviando pra escanteio. Na resposta, Ivonaldo cruzou e Gustavo pegou mal na bola, mandando pra fora.

Na réplica, Lila foi travado na hora H por Rodrigão Paulista. No corner, Carlos Magno tentou fazer gol olímpico. Glaysson, atento, apareceu bem. Na tréplica, o Colorado foi fatal.

Aos 26 minutos, em seu primeiro toque na bola, Marcinho, que tinha substituído Cadu, contundido, fez o gol que pode ser o do título. Na falta, Ipuã levantou na área e o predestinado camisa 18 cabeceou forte. O goleiro Felipe ainda resvalou na bola, mas não impediu que ela entrasse.

A primeira etapa seguiu emocionante. O USC reclamou, pedindo dois pênaltis. O rival levou perigo, mas as finalizações explodiam na zaga. Na mesma jogada, Ipuã e Ivonaldo perderam a chance de ampliar. E Balduíno errou um gol feito, na cara de Felipe. No último lance antes do intervalo, Carlos Magno, de longe, buscou o cantinho. Glaysson foi buscar.

No segundo tempo, o ritmo do jogo diminuiu bastante. Aos 14 minutos, jogada incrível. Depois do cruzamento, Rena cabeceou e o Uberlândia comemorou, mas a arbitragem entendeu que a bola não entrou. Não mesmo, pois Rodrigão salvou em cima da linha. A rede só balançou porque o beque encostou nela. No contragolpe, Marcel disparou e tentou encobrir o goleiro, que defendeu.

O Zebu parecia satisfeito só com o 1 x 0. O Uberlândia assustava. Rena gingou e cruzou para Juninho Cearense, que, de voleio, balançou o travessão. O jogo ficou morno. Gustavo quase marcou sem querer. Ele tabelou com Everton Maradona e, ao dividir com o marcador, a bola encobriu o arqueiro alviverde, balançando a rede, mas pelo lado de fora, enganando muitor torcedores.

Aos 33 minutos, Maradona, um dos melhores do dérbi, fez falta, recebeu o segundo cartão amarelo e foi expulso. Um desfalque inconveniente para a partida de volta. No fim, Rena recebeu o cartão vermelho, por simular um pênalti, mas o juiz voltou atrás, ao constatar que o atacante ainda não tinha amarelo.